sábado, 14 de fevereiro de 2009

Pesque Mas Não Solte o Seu Lixo na Natureza
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Estamos com a campanha Pesque e nÃo Solte... É isso mesmo, esperamos que compreenda, acredite, aceite e nos ajude a promover esta campanha.

Entendemos que todos os Clubes, Federações, Confederações, Associações, ONGS, Sociedades de Proteção ao Meio Ambiente, Sociedades de Proteção a Fauna e Flora, IBAMA, sites de Turismo Ecológico, sites especializados em Iscas Artificiais, Fly, Surf Casting, Pesca de Arremesso, Pesque e Pague, Pesca Amadora e Esportiva, e todos que se preocupam com a conservação do nosso meio ambiente, tem a obrigação de nos ajudar na divulgação desta campanha.

Sabemos que esta iniciativa irá gerar muita polêmica, que seremos criticados, que muitos não nos compreenderão mas aceitamos o desafio e estamos procurando muitos parceiros para se juntarem a nós nesta empreitada.

1- Sacos plásticos

2- Garrafas de plástico ou de vidro

3- Embalagens de qualquer tipo

4- Restos de linhas de pesca

5- Pilhas e baterias

6- Tocos de cigarro

7- Latas de qualquer tipo

8- Restos de combustível ou lubrificante

9- Qualquer tipo de lixo

Lixo jogado no rio

Carregue sempre uma embalagem apropriada para acondicionar o lixo e transporte-o para depositá-lo em um local onde você tenha a certeza de que seu lixo receberá um tratamento adequado

OUTRO SITE PREOCUPADO COM A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE É O SITE FISH POINT.

Não vire a cara pro lixo

Pescador esportivo zela pela natureza e mantém os locais de pesca limpo

Pesque e solte!!!!!!

A Maneira Correta Para Evitar Que se Sacrifique Peixes Em Rios Mar e Pesqueiros
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As sugestões e dicas aqui contidas são genéricas, mas poderão fazer com que os peixes libertados tenham uma grande chance de sobrevivência, proporcionando alegria a vários pescadores. Lembre-se sempre que, mesmo aparentando nenhum ferimento quando solto, o peixe poderá não sobreviver caso não seja manipulado com o devido cuidado e carinho.

Segue, abaixo, uma descrição daquilo que você pode fazer e os métodos a serem utilizados para assegurar o bem-estar do peixe - um peixe que certamente lhe deu muito prazer quando estava brigando na ponta da sua linha.

Local da Fisgada – Seria ideal que todos os peixes fossem fisgados pelo beiço superior ou inferior, mas nem sempre acontece assim. Quando a pescaria é feita com iscas artificiais pequenas como jigs, ou com iscas vivas, a chance do peixe ser fisgado mais profundamente pela garganta ou pelas guelras é muito alta. Jamais puxe a linha quando o anzol estiver preso na garganta do peixe. Corte a linha o mais perto possível do anzol e rapidamente devolva o peixe à água - isto aumentará a suas chances de sobrevivência. Quanto mais tempo o peixe ficar fora da água e quanto mais você praticar as suas "técnicas cirúrgicas", menores serão as possibilidades de sobrevivência desse peixe.

Anzol - Use anzóis sem farpa ou amasse a farpa com um alicate; dessa forma, a sua pescaria será muito mais vibrante e você evitará ferimentos maiores nos peixes. Anzóis sem farpas tornam a fisgada mais eficiente e basta manter a linha sempre esticada para trazer o peixe. O desenvolvimento da técnica do pescador que devera manter a linha sempre esticada, por vezes dominando o salto de um peixe sem deixar a linha bambear, assegura um ganho de esportividade e valoriza o Troféu fotografado

Teste da Linha – Use sempre uma linha de capacidade pouco maior que a exigida para cada espécie de peixe. Isso fará com que a luta dure menos tempo e evitará que o peixe fique exausto com a luta, aumentando assim as suas chances de sobrevivência. O conceito de que quanto mais leve é o equipamento mais esportividade confere ao embate é um erro que leva o peixe à morte certa, por este motivo esta atitude quando premeditada, não deve ser considerada um comportamento esportivo.

Profundidade - Quando pescar em profundidades acima de 30 pés (9,14 m), puxe o peixe devagar para o barco. Isso torna possível a descompressão (ajustamento do peixe à mudança de pressão da água). Faça pausas quando recolher o peixe e espere que as bolhas d’água (resultantes da descompressão do peixe) aflorem à superfície. Os peixes são passíveis de adaptação como qualquer pessoa. Se você puxar o peixe com muita violência e pressa, ele morrerá. Peixes de grandes profundidades dificilmente resistem, não há tempo suficiente para que não sofram os efeitos da pressão e nestes casos quando a bexiga natatória estiver cheia em excesso podemos tentar salva-lo com o uso de uma agulha hipodérmica fazendo um pequeno furo na bexiga para que o peixe possa afundar retornando a sua profundidade natural.

Delicadeza – Ao manusear um peixe, a delicadeza é fundamental. Jamais coloque os dedos ou as unhas nas guelras do peixe; jamais aperte os peixes pequenos – Quando não possuem dentes eles podem ser erguidos e manuseados facilmente segurando o seu queixo inferior. Tente, sempre, segurar ou manusear o peixe com as mãos molhadas, sempre na vertical. Mãos secas ou manuseio agressivo geralmente removem o muco que cobre o peixe e que serve para a sua proteção contra várias doenças. Segure o peixe de modo correto para que ele se contorça ao mínimo, movimente com cuidado, pois pode ocorrer deslocamentos e traumatismo nos órgãos internos e na estrutura óssea.
Passaguás ajudam, desde que os nós da linhas não machuquem o corpo do peixe. De preferência a passaguás sem estes nós. O uso de alicates de contenção são ideais para a manipulação da maioria das espécies de peixes esportivos, imobilizando o peixe de forma segura e permitindo a retirada do anzol com maior rapidez. Hoje contamos com alicates associados a balanças, estes equipamentos facilitam a manipulação correta e poupam tempo precioso efetuando a pesagem rapidamente.

Mantenha o peixe dentro da água – Faça isto tanto quanto possível. Um peixe fora da água vai ficar cada vez mais sufocado. Ele pode ter morte fatal caso caia na praia ou bata nas pedras. Um pouco de água pode servir como um excelente travesseiro de proteção a um peixe cansado.

Retirando o anzol – Retire o anzol tão rapidamente quanto possível, usando alicates de bico. Os alicates de bico longo podem acelerar a retirada de um anzol fisgado profundamente. Porém, lembre-se: caso o anzol tenha penetrado fundo no peixe, corte o empate e deixe o anzol dentro do peixe. Seja delicado e rápido. Os peixes pequenos, especialmente, podem morrer em decorrência do choque causado pela retirada de um anzol.

Tempo – É essencial! Um peixe fora da água sofrerá danos cerebrais em função da falta de oxigênio. Até mesmo um peixe pego ou manuseado gentilmente pode ficar muito exausto para se recuperar.

Reavivando o Peixe – Alguns peixes, depois de uma longa batalha, podem flutuar com a barriga para cima. Nestes casos, segure-o por baixo da barriga e mantenha-o na posição horizontal dentro da água (Esta é a hora ideal para você tirar a medida e a fotografia). Movimente o peixe para frente continuamente de modo que a água lhe passe frontalmente pelas guelras. Este é um método de respiração artificial e pode levar alguns minutos. Se você estiver num rio, coloque o peixe contra a correnteza. Quando o peixe recuperar os sentidos, começando a se mexer e puder nadar normalmente, solte-o de modo que ele consiga a recuperação completa e possa desafiar outro pescador futuramente.

Fotografando – Procure fotografar seu troféu preferencialmente com o peixe na água ou se o peixe for retirado dela procure coloca-lo em lugar liso e molhado para medir, pesar e fotografar. Lembre-se que estas operações devem ser realizadas no menor tempo possível.

Pescadores esportivos buscam aperfeiçoar e desenvolver suas habilidades pesqueiras, as instruções acima visam orientar o pescador para que sua pescaria cause o mínimo impacto ao meio ambiente, respeitando a natureza e garantindo a qualidade do esporte para as futuras gerações!

Ao libertar um peixe, você estará demonstrando respeito e garantindo o futuro da pesca esportiva. CONHEÇA TAMBÉM O "PESQUE E NÃO SOLTE"

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

isca com pinga

Ração na Pinga - Aprenda passo-a-passo a fazer a sua ração na pinga

Data: São Paulo 19 de Setembro de 2008

Olá amigos Hoje temos uma ótima dica de como você pode fazer a sua ração na pinga. Uma das iscas mais usadas com bóias cevadeiras e/ou torpedinhos, fisgando a maioria das espécies.

Primeiramente você precisa comprar a ração flutuante, conhecida como Guabi. Ela pode variar de tamanho, mas dê preferencia para a ração de 8 a 12mm, ou maior.

Ração Flutuante

Ração Flutuante

Coloque a ração em um recipiente.

Adicione a pinga. Pode ser usada a pinga, cachaça, conhaque, ou até mesmo vinho, mas dou preferencia para a cachaça.

Ração com Pinga

Ração com Pinga

Deixa a ração no máximo uns 20 segundo mergulhada na pinga.

Ração mergulhada na Pinga

Ração mergulhada na Pinga

Em seguida retire a ração da pinga. Deixar muito tempo a ração com a pinga pode deixá-la muito mole.

Espalhe a ração em um jornal para tirar o excesso de pinga.

Espalhe a ração em um jornal
Espalhe a ração em um jornal

Espalhe a ração em um jornal

Deixe que a ração descansar no jornal em local fresco por mais ou menos uns 20, 30 minutinhos. Ela vai inchar e ficar fofinha e sequinha, pronta para sicar no anzol.

Ração pronta para ser usada

Ração pronta para ser usada

Agora você já pode guaradr a sua ração em um pote bem fechado. Matendo em local fresco e arejado, a ração pode durar até três meses. Eu prefiro fazer este processo uns 3 dias antes da pescaria para que a ração não fique tão úmida.

Guardando a Ração

Guardando a Ração

Ração na Pinga

Ração na Pinga

E é isso galera. Uma isca muito simples e rápida para se fazer. Para encrementar um pouco essa ração, você pode espirrar um pouco de essência enquanto a ração está no Jornal. Pode ser de banana, queijo, mel, milho ou qualquer outra que você achar interessante.

Assista ao vídeo abaixo e veja passo-a-passo como fazer a ração na pinga.

VÍDEO


Não deixe de fazer seu comentário no final desta matéria. Dúvidas pelo e-mail

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

arremesso

Selecionamos os dez arremessos, usados nas situações mais diversas na pescaria, usando carretilhas ou molinetes.

Overhead Casting : Arremesso frontal pelo alto. O primeiro a ser aprendido e o mais utilizado pelos pescadores, que devem dominá-lo antes de partir para os outros tipos de arremesso. É feito em três etapas:
-vara na frente do corpo apontada para o alvo;
-impulso para trás, vergando a vara com firmeza e
-impulso para frente lançando a isca.

Sidehand Casting : Arremesso lateral. Utilizado na presença de obstáculos acima do pescador, impedindo a execução do overhead casting. Bom também para colocar a isca sob estruturas baixas.

Backhand Casting : Arremesso lateral cruzado. No caso de destros, o movimento da vara é para o lado esquerdo, com a ajuda da mão esquerda na hora de impulsionar a vara para frente. Usado quando há algum obstáculo do lado direito do pescador.

Flip Casting : Arremesso de baixo para cima, com movimento oposto ao do overhead casting. Usado quando não há espaço acima e ao lado do pescador. Outro bom arremesso para estruturas baixas.

Pitch Casting : Arremesso delicado, iniciado com a isca na mão esquerda do pescador. Faz-se um movimento de baixo para cima com a vara ao mesmo tempo em que se solta à isca. Bom para curtas distâncias e para apresentações mais delicadas da isca, como na pesca do black bass, robalos e outros peixes em determinadas situações.

Spiral Overhead Casting : Arremesso frontal em espiral. O invés do movimento em linha reta do overhead casting, a ponta da vara faz um movimento circular vigoroso antes de lançar a isca para frente. Permite o alcance a longas distâncias.

Spiral Side Casting, Spiral Backhand Casting, Spiral Flip Casting : Similares aos arremessos Sidehand, Backhand e Flip Casting, porém feitos com o movimento da vara em espiral. Têm a mesma vantagem de alcançar longas distâncias, apesar de serem mais difíceis de executá-los.

Curving Casting : Arremesso com Curva. Partindo-se do flip casting, tomba-se a vara para o lado ao mesmo tempo em que se freia a linha durante o vôo da isca, fazendo com que ela acabe efetuando uma curva no ar. Ë o único arremesso que põe a isca na parte de trás de uma estrutura, como um pilar, arvore, pedra, ou um tronco isolado no meio da represa.

Skipping ou Magic Casting : Arremesso com repique. Sem dúvida o mais acrobático e difícil dado a facilidade em se formar backlash (cabeleira) na linha se não for bem executado. Deve-se efetuar um arremesso o mais rasante possível, com controle constante do polegar sobre o carretel. A isca deverá saltitar sobre a água, tal qual uma pedra achatada arremessada com esse fim ( quem nunca fez isso com pedras? ). Põe a isca sob a mais baixa das estruturas. Dica : deve-se efetuar esse arremesso com iscas moles, tipo shads, com iscas artificiais de material duro e cabelereira na certa, outro detalhe fechar o freio.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Conheça um pouco de cada espécie de nossos rios.

Espécies de Peixe

Cachara, Surubim/Stripped Catfish

Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.

Peixe de couro; corpo alongado e roliço; cabeça grande e achatada. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, sendo branca abaixo da linha lateral. Pode ser separada das outras espécies do gênero pelo padrão de manchas: faixas verticais pretas irregulares, começando na região dorsal e se estendendo até abaixo da linha lateral. Às vezes, apresenta algumas manchas arredondadas ou alongadas no final das faixas. Espécie de grande porte, pode alcançar mais de 1m de comprimento total.

Espécie piscívora, com preferência para peixes de escamas, mas, em algumas regiões, camarão também é um item importante na dieta. Ocorre em vários tipos de hábitats como poços no canal dos rios, baixios de praias, lagos e matas inundadas. Realiza migração reprodutiva rio acima a partir do início da enchente. É importante na pesca comercial e esportiva.

O equipamento do tipo médio/pesado, já que é um peixe de grande porte; linhas de 17, 20, 25 a 30 lb., preparadas com empates e anzóis de n° 6/0 a 10/0.

É capturado principalmente com iscas naturais de peixes, como sarapós, muçum, tuviras, lambaris, piaus, curimbatás e minhocuçu. Também podem ser utilizadas iscas artificiais, como plugs de meia água e de fundo, principalmente em lagos, lagoas e nas praias, mas, nesse caso, as iscas devem ser trabalhadas bem próximas ao fundo.

Os cuidados ao manusear esse peixe devem ser redobrados, por causa dos espinhos das nadadeiras peitorais e dorsal.

Black Bass, Largemouth Bass

A família é endêmica da América do Norte. A espécie foi introduzida em alguns reservatórios das regiões Sudeste (São Paulo e Rio de Janeiro) e Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul).

Peixe de escamas. A variedade introduzida no Brasil é a largemouth bass e o que a diferencia das outras espécies é o tamanho da boca, que ultrapassa a margem posterior do olho. Embora nos Estados Unidos alcance 10kg, no Brasil, esta espécie raramente ultrapassa 3kg.

É considerado o peixe de água doce mais esportivo dos Estados Unidos. Vive próximo de troncos e pedras, predando todo tipo de organismo que encontra, como peixes, cobras, sapos, aves, insetos e, até mesmo, morcegos. A visão é um sentido muito importante para essa espécie.

Os equipamentos de ação leve e média são especiais e adequados para a captura deste peixe. As linhas podem variar de 10 a 20 lb.

Entre as iscas naturais, as melhores são minhoca e lambari. As iscas artificiais podem ser plugs, jigs, minhocas, salamandras e spinnerbaits.

Carpa Capim

Catfish, Peixe Gato

Curimbatá, Curimatã, Curimatá, Curimba, Papa-terra

Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins (P. nigricans), Prata (P. lineatus, P. scrofa, P. platensis) e São Francisco (curimatá-pacu P. marggravii, P. affinnis, P. vimboides). Foram introduzidas nos açudes do Nordeste.

Peixes de escamas. A principal característica da família é a boca protrátil, em forma de ventosa, com lábios carnosos, sobre os quais estão implantados numerosos dentes diminutos dispostos em fileiras. As escamas são ásperas e a coloração é prateada. A altura do corpo e o comprimento variam com a espécie. Pode alcançar de 30 a 80cm de comprimento total dependendo da espécie.

Espécies detritívoras, alimentam-se de matéria orgânica e microorganismos associados à lama do fundo de lagos e margens de rios. Realizam longas migrações reprodutivas. São capturadas em grandes cardumes, sendo espécies importantes comercialmente, principalmente para as populações de baixa renda.

O equipamento do tipo médio/pesado, já que é um peixe de grande porte; linhas de 17, 20, 25 a 30 lb., preparadas com empates e anzóis de n° 6/0 a 10/0.

É capturado principalmente com iscas naturais de peixes, como sarapós, muçum, tuviras, lambaris, piaus, curimbatás e minhocuçu. Também podem ser utilizadas iscas artificiais, como plugs de meia água e de fundo, principalmente em lagos, lagoas e nas praias, mas, nesse caso, as iscas devem ser trabalhadas bem próximas ao fundo.

Os cuidados ao manusear esse peixe devem ser redobrados, por causa dos espinhos das nadadeiras peitorais e dorsal.

Dourado

Bacia do Prata (S. maxillosus) e bacia do São Francisco (S. brasiliensis).

Peixes de escamas. S. brasiliensis e S. maxillosus são bastante semelhantes, sendo que o primeiro, além de ser maior, apresenta uma coloração dourada com reflexos avermelhados, enquanto o segundo é dourado com as nadadeiras alaranjadas. Cada escama apresenta um filete negro no meio, formando riscas longitudinais da cabeça à cauda, do dorso até abaixo da linha lateral. Podem alcançar mais de 1m de comprimento total e 25kg, mas exemplares desse porte são raros. S. maxillosus é o maior peixe de escama da bacia do Prata, conhecido como o rei do rio.

Espécies piscívoras, predadores vorazes, alimentam-se de pequenos peixes nas corredeiras e na boca das lagoas, principalmente durante a vazante quando os outros peixes migram para o canal principal. Nadam em cardumes nas correntezas dos rios e afluentes e realizam longas migrações reprodutivas. Têm grande importância comercial e esportiva.

Varas de ação média a pesada com linhas de 17, 20, 25 e 30 lb. É indispensável o uso de empate de arame ou de cabo de aço encapado com no mínimo 30cm de comprimento. Os anzóis mais usados são os de n° 5/0 a 8/0.

Entre as iscas artificiais, as que apresentam melhores resultados são os plugs de meia água e as colheres, que podem ser utilizadas no corrico ou no arremesso em direção às margens. Iscas naturais como tuvira, sarapó, lambari, curimbatá e piraputanga também são bastante produtivas. Podem ser utilizadas na rodada, com um pequeno chumbo para afundar a linha e mantê-la na coluna d'água, ou deixando o barco rodar perto das margens, onde a isca é jogada repetidamente em direção às galhadas.

Quando fisgados, esses peixes costumam dar saltos espetaculares fora da água. Nesse momento, o pescador não pode bambear a linha, porque como a boca do dourado é difícil de ser perfurada, muitas vezes o peixe consegue "cuspir" a isca. Os melhores locais de pesca são as águas rápidas, corredeiras e cachoeiras, assim como as margens de barranco, onde se pratica o corrico com isca artificial.

Jaú/Giant Catfish

Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins, São Francisco, Prata e em algumas bacias do Atlântico Sul. Amplamente distribuído na América do Sul, mas provavelmente existe mais de uma espécie recebendo este nome.

Peixe de couro; grande porte, pode alcançar mais de 1,5m de comprimento total e 100kg. O corpo é grosso e curto; a cabeça grande e achatada. A coloração varia do pardo esverdeado claro a escuro no dorso, mas o ventre é branco; indivíduos jovens apresentam pintas claras espalhadas pelo dorso.

Espécie piscívora. Vive no canal do rio, principalmente nos poços das cachoeiras, para onde vai no período de água baixa acompanhando os cardumes de Characidae (especialmente curimbatá) que migram rio acima. Na Amazônia não é importante comercialmente, a carne é considerada "remosa", mas é apreciado no Sudeste do Brasil. A pressão de pesca pelos frigoríficos que exportam filé de jaú é muito grande e tem sido responsável pela queda da captura da espécie na Amazônia.

Varas de ação pesada; linhas de 30 a 50 lb.; anzóis encastoados n° 10/0 a 14/0. Deve-se usar chumbo tipo oliva, com peso de 300 a 1.000g, dependendo da profundidade e força da água.

Somente iscas naturais, como pequenos peixes de escama, tuvira, muçum e, também, minhocuçu.

Esta espécie é capturada nos poços logo abaixo das corredeiras, principalmente à noite. É muito importante que a isca fique no fundo.

Lambari, Piaba

Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins, São Francisco, Prata e Atlântico Sul.

Peixes de escamas; de pequeno porte, raramente ultrapassando 20cm de comprimento total; corpo alongado e um pouco comprimido. A coloração é bastante variada; algumas espécies são muito coloridas.

Espécies onívoras, alimentam-se de vários itens alimentares vegetais e animais (flores, frutos, sementes, insetos, crustáceos, algas, detritos etc.); vivem em vários tipos de hábitats. Os menores e mais coloridos têm importância como peixe ornamental.

Materiais de ação leve, tanto varas de bambu quanto varas com molinete. As linhas podem ser de 2 a 6 lb.; e os anzóis do tipo mosquitinhos são os ideais.

Iscas de queijo, macarrão, insetos, minhocas, pedacinhos de peixe.

Durante a pescaria, é preciso ficar muito atento, porque esses peixinhos são muito ligeiros e roubam a isca facilmente.

Matrinxã

Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.

Peixe de escamas; corpo alongado, um pouco alto e comprimido. A coloração é prateada, com as nadadeiras alaranjadas, sendo a nadadeira caudal escura. Apresenta uma mancha arredondada escura na região umeral. Os dentes são multicuspidados dispostos em várias fileiras na maxila superior. Pode alcançar 80cm de comprimento total e 5kg.

Espécie onívora: alimenta-se de frutos, sementes, flores, insetos e, ocasionalmente, de pequenos peixes. Realiza migrações reprodutivas e tróficas. Nos rios de água clara, é comum ver cardumes de matrinxã, se alimentando debaixo das árvores, ao longo das margens.

Equipamento do tipo médio, com linhas de 10 a 17 lb. e anzóis de n° 2/0 a 6/0.

Iscas artificiais, como colheres e plugs; iscas naturais, frutos, flores, insetos, minhoca, coração e fígado de boi em tirinhas.

Pode ser encontrada nas corredeiras e remansos dos rios. Quando fisgada, a tendência é levar a isca para cima.

Pacu, Pacu-caranha

Bacia do Prata.

Peixe de escamas; corpo romboidal e comprimido. A coloração é uniforme, castanho ou cinza escuro; o ventre é mais claro, amarelado quando o peixe está vivo. Os dentes são molariformes. Alcança cerca de 50cm de comprimento total.

Espécie onívora, com tendência a herbívora: alimenta-se de frutos/sementes, folhas, algas e, mais raramente, peixes, crustáceos e moluscos. É considerado um dos peixes mais esportivos do Pantanal, e também é muito importante comercialmente.

A pesca pode ser praticada de duas formas: com vara e carretilha/molinete e pelo sistema de batida. Nesse caso, com uma vara de bambu bate-se a isca, de coquinho ou bola de massa, de forma a reproduzir o som de uma fruta caindo próximo às margens ou às plantas aquáticas. A vara deve ser resistente, com 4 a 5m de comprimento, preparada com linha 0,60 a 0,70mm, anzol com colo largo e haste curta de n° 3/0 a 4/0 e empate de arame, com aproximadamente 5cm. O uso de chumbo é dispensável. Usando carretilha, a vara deve ser de ação média a média/pesada, para linhas de 14, 17 e 20 lb. e anzóis de n° 3/0 a 6/0. Para facilitar o arremesso e manter a isca no fundo, recomenda-se o uso de chumbo.

Somente iscas naturais, como tucum, laranjinha-de-pacu, pedaços de jenipapo, caranguejo, minhocuçu, filé de curimbatá azedo e bolinhas de massa de farinha de mandioca.

Normalmente a pesca é embarcada, porque é necessário chegar aos lugares onde o peixe vive. O silêncio é importantíssimo nesse tipo de pescaria. Recomenda-se amarrar o barco nas galhadas e o pescador precisa ser bastante paciente e esperar o peixe acomodar a isca na boca, caso contrário errará a fisgada, deixando-o escapar.

Patinga

Piapara, Piau

Bacia do Prata. Na bacia do São Francisco ocorre o Leporinus elongatus também conhecido como piapara.

Peixe de escamas; corpo alongado, um pouco alto e fusiforme; boca terminal. Coloração prateada, com o dorso castanho escuro e o abdome amarelado. Apresenta três manchas pretas nas laterais do corpo, e nadadeiras amareladas. A piapara alcança em média 40cm de comprimento total e 1,5kg, sendo que os indivíduos maiores chegam a 80cm e 6kg. Esta espécie pertence à família Anostomidae, que possui uma grande diversidade de gêneros e espécies com representantes em todas as bacias hidrográficas brasileiras, conhecidos como aracus (bacia amazônica), piaus (bacia Araguaia-Tocantins, Paraná e São Francisco), piavuçu, piava etc. A diferença de L. elongatus da bacia do São Francisco é a posição da boca, que é subinferior.

É uma espécie bastante comum na bacia do Prata. Vive nos rios, em poços profundos e nas margens, na boca de lagoas e corixos. Espécie onívora, alimenta-se de vegetais e insetos, adultos e larvas. A grande maioria dos anostomídeos é onívora, alimentando-se preferencialmente de invertebrados e frutos, mas algumas espécies se alimentam exclusivamente de algas filamentosas, raízes de gramíneas ou de frutos/sementes pequenos. Realiza migração reprodutiva.

Vara de bambu, nas pescarias de barranco, e vara de ação média e carretilha para a pesca embarcada. As linhas mais utilizadas são de 12 a 14 lb., preparadas com chumbadinha leve e solta na linha, e anzol pequeno.

A espécie é capturada exclusivamente com iscas naturais como, por exemplo, milho verde ou azedo, bolinhas de massa, caramujo etc.

Para se ter sucesso na pesca da piapara, é necessário alguma experiência. O peixe costuma pegar a isca com suavidade e acomodá-la na boca antes de correr. Se o pescador ficar afobado vai perdê-lo. Para realizar uma boa pescaria é preciso fazer uma ceva com milho ou massa de farinha para reunir os peixes no local onde se pretende pescar. Na pesca embarcada, o uso de um canhão é muito útil para manter os peixes nas proximidades.

Piau-três-pintas, Aracu-comum, Aracu-cabeça-gorda

Bacias amazônica, Araguaia-Tocantins e Prata.

Peixe de escamas; corpo alongado e fusiforme (característica da família); boca terminal, um pouco inferior, com dentes incisivos e sem cúspides. A coloração é cinza, com três manchas arredondadas nos flancos, sendo a primeira na altura da nadadeira dorsal, a segunda entre a dorsal e a adiposa, e a terceira na base da nadadeira caudal. Alcança de 30 a 40cm de comprimento total e 1,5kg.

Espécie onívora, com tendência a carnívora (principalmente insetos) ou frugívora (frutos e sementes pequenas), dependendo da oferta de alimentos. Vive principalmente na margem de rios, lagos e na floresta inundada. É importante para a pesca de subsistência e para o comércio local, mercados e feiras.

Equipamento leve, linhas 8 a 10 lb., anzóis pequenos e chumbada leve. Vara de bambu nas pescarias de barranco.

Iscas naturais, como insetos, minhoca, milho, além de queijo e macarrão.

É preciso muita habilidade para fisgar esses peixes, pois são muito ariscos.

Pintado/Speckled Catfish

Bacias do Prata e São Francisco.

Peixe de couro; corpo alongado e roliço; cabeça grande e achatada. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, e esbranquiçada abaixo da linha lateral. Pode ser separada das outras espécies do gênero pelo padrão de manchas: pequenas, pretas e arredondadas ou ovaladas, espalhadas ao longo do corpo, acima e abaixo da linha lateral. Espécie de grande porte, pode alcançar mais de 1m de comprimento total.

Espécie piscívora. Ocorre em vários tipos de hábitats como lagos, praias e canal dos rios. Realiza migrações de desova. É importante na pesca comercial e esportiva.

Equipamento do tipo médio/pesado, já que é um peixe de grande porte; linhas de 17, 20, 25 a 30 lb. preparadas com empates; e, anzóis de n° 6/0 e 10/0.

É capturado principalmente com iscas naturais de peixes, como sarapós, muçum, tuviras, lambaris, piaus, curimbatás, e minhocuçu. Também pode ser capturado com iscas artificiais, como plugs de meia água e de fundo, principalmente em lagos, lagoas e nas praias, mas, nesse caso, as iscas devem ser trabalhadas bem próximas ao fundo.

Os cuidados ao manusear esse peixe devem ser redobrados por causa dos espinhos das nadadeiras dorsal e peitorais.

Piracanjuba

Bacia do Prata.

Peixe de escamas; corpo fusiforme de coloração prateada com reflexos esverdeados e nadadeiras vermelhas. Pode alcançar 1m de comprimento total e 5kg.

Espécie herbívora, alimenta-se de frutos/sementes, flores e folhas. Vive tanto no canal dos rios quanto nas áreas próximas às margens e em locais de corredeiras. É um peixe muito esportivo e sua carne rosada é de excelente qualidade. Em algumas áreas, a captura dessa espécie está cada dia mais difícil.

O equipamento mais adequado para a captura é do tipo leve/médio. As linhas podem variar de 8 a 14 lb., os anzóis de n° 1/0 a 3/0. Para maior eficiência das fisgadas, as varas devem ser de ação rápida e recomenda-se o uso de chumbo de correr do tipo oliva.

As iscas mais indicadas para a captura dessa espécie são naturais, como pequenos peixes inteiros ou em pedaços. Frutos, bolinhas de massa e grãos de milho também são muito apreciados.

Tenha sempre à disposição bastante linha, pois, quando se sente fisgada, a piracanjuba sai em desabalada carreira e tem bastante fôlego, levando vários metros de linha antes de se entregar.

Piraputanga

Bacias do Prata (B. microleps) e São Francisco (B. hilarii)

Peixes de escamas; corpo alongado e um pouco comprimido. Logo após retirados da água a cor é amarelada, a nadadeira caudal é vermelha, com uma faixa preta que começa no pedúnculo caudal e chega até os raios centrais da nadadeira caudal. As demais nadadeiras são alaranjadas. As escamas do dorso são claras no centro, com as bordas escuras. Apresentam uma mancha umeral escura e arredondada. Alcançam cerca de 50cm de comprimento total e 2,5kg; indivíduos acima desse peso são raros. Tradicionalmente, a piraputanga da bacia do Prata tem sido identificada como Brycon hilarii, mas esse nome aplica-se apenas à espécie do rio São Francisco.

Espécies onívoras, alimentam-se de peixes, frutos e sementes. Vivem em locais de corredeiras e nos remansos, embaixo de árvores frutíferas e próximos às plantas aquáticas. Têm importância comercial e esportiva.

As varas utilizadas devem ser de ação leve ou leve/média de 6 a 12 lb. Os anzóis são pequenos (n° 2/0) e o chumbo deve ser leve, pois são espécies de meia água.

Pode-se usar iscas naturais, frutinhas e pequenos peixes que compõem a dieta destes peixes, e iscas artificiais, como spinners e pequenos plugs de meia água.

Os melhores locais para pesca são as pequenas correntezas, as beiras com árvores frutíferas e perto de plantas aquáticas.

Pirarara

Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins.

Peixe de couro, de grande porte. É caracterizado pela cabeça enorme, fortemente ossificada, com uma placa óssea localizada antes da nadadeira dorsal. É um dos peixes de couro mais coloridos da Amazônia. Sua coloração é muito bonita, sendo o dorso castanho esverdeado, os flancos amarelados e o ventre esbranquiçado. As nadadeiras dorsal e caudal são alaranjadas. Pode chegar a mais de 1,50m de comprimento total e mais de 50kg.

Ocorre no canal dos rios, nos poços logo após as corredeiras, várzeas e igapós, inclusive nos tributários de águas pretas e claras, alcançando as cabeceiras e parte do estuário do Amazonas. Alimenta-se de peixes, frutos e caranguejos. Tem a reputação de atacar seres humanos, principalmente crianças.

Equipamento do tipo pesado com linhas de 30 a 50 lb. Os anzóis mais utilizados são os de n° 8/0 a 14/0, por causa da grande boca da pirarara.

Esta espécie é capturada exclusivamente com iscas naturais, peixes inteiros ou em filés, por exemplo, de traíra ou piranha-caju.

Pode ser capturado na calha e na confluência dos rios, especialmente na época de seca. Prefira as áreas que não tenham muito enrosco para não correr o risco de perder o peixe.

Tambacu

Bacia amazônica.

Peixe de escamas; corpo romboidal; nadadeira adiposa curta com raios na extremidade; dentes molariformes e rastros branquiais longos e numerosos. A coloração geralmente é parda na metade superior e preta na metade inferior do corpo, mas pode variar para mais clara ou mais escura dependendo da cor da água. Os alevinos são cinza claro com manchas escuras espalhadas na metade superior do corpo. O tambaqui alcança cerca de 90cm de comprimento total. Antigamente eram capturados exemplares com até 45kg. Hoje, por causa da sobrepesca, praticamente não existem indivíduos desse porte.

Espécie migradora, realiza migrações reprodutivas, tróficas e de dispersão. Durante a época de cheia entra na mata inundada, onde se alimenta de frutos/sementes. Durante a seca, os indivíduos jovens ficam nos lagos de várzea onde se alimentam de zooplâncton e os adultos migram para os rios de águas barrentas para desovar. Nessa época, não se alimentam, vivendo da gordura que acumularam durante a época cheia. Uma das espécies comerciais mais importantes da Amazônia central.

Os equipamentos mais recomendados são do tipo médio/pesado, e pesado para os grandes exemplares. As linhas devem ser de 17, 20, 25 e 30 lb. Deve-se usar empates curtos, por causa dos dentes e da boca pequena do tambaqui. Os anzóis devem variar do n° 2/0 a 8/0.

As iscas devem ser frutos da região, as preferidas pela espécie, e minhocuçu.

A pesca com anzol é mais fácil quando o peixe está batendo. A isca de minhocuçu, por exemplo, deve ser arremessada na batida do peixe.

Tilápia

Espécies da África, introduzidas em quase todo o Brasil.

Peixes de escamas; corpo um pouco alto e comprimido. Existem cerca de 100 espécies de tilápia, distribuídas em três gêneros, Oreochromis, Sarotherodon e Tilapia. No Brasil foram introduzidas três espécies: Oreochromis niloticus (tilápia do Nilo) que pode alcançar cerca de 5kg; Tilapia rendali (tilápia rendali) com cerca de 1kg; Sarotherodon hornorum (tilápia zanzibar) de coloração escura e maxilas protráteis; e uma variedade desenvolvida em Israel, "Saint-Peters", que atualmente vem sendo cultivada.

As tilápias são espécies oportunistas, que apresentam uma grande capacidade de adaptação aos ambientes lênticos. Além disso, suportam grandes variações de temperatura e toleram baixos teores de oxigênio dissolvido. A alimentação pode variar dependendo da espécie: podem ser onívoras, herbívoras ou fitoplanctófagas. Algumas espécies se reproduzem a partir dos seis meses de idade, sendo que a desova pode ocorrer mais de quatro vezes por ano. Como protegem a prole, o índice de sobrevivência é bastante elevado.

Varas de ação leve e leve/média; linhas de 8 a 12 lb.; anzóis de n° 12 a 20.

Iscas de milho, minhoca, massa, tripa de frango, larvas de insetos etc. Também são capturadas com plugs de superfície e meia água e spinners.

Tilápia Vermelha

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Trairão

Bacias amazônica (áreas de cabeceiras dos tributários), Araguaia-Tocantins e do Prata (alto Paraguai).

Peixe de escamas; corpo cilíndrico. Pode atingir 20kg e mais de 1m de comprimento total, mas exemplares desse porte são difíceis de encontrar. A coloração é quase negra no dorso, os flancos são acinzentados e o ventre esbranquiçado.

Espécie piscívora, muito voraz. Vive na margem dos rios e de lagos/lagoas em áreas rasas com vegetação e galhos.

Equipamento médio/pesado; linhas de 17, 20 e 25 lb.; anzóis de n° 6/0 a 8/0, encastoados com arame ou cabo de aço recapado de 50 a 100 lb.

Iscas naturais, como pedaços de peixes (cachorra, matrinxã, curimbatá etc.). As iscas artificiais também são muito utilizadas, principalmente os plugs de superfície e meia água, spinnerbaits e colheres.

Muito cuidado ao retirar o anzol da boca do trairão porque a mordida é forte e os dentes afiados.

Truta Arco-íris

A espécie é nativa dos Estados Unidos, Canadá e Alaska, mas já foi introduzida em todos os continentes. No Brasil, foi introduzida principalmente nos rios serranos das regiões Sudeste e Sul.

Peixe de escamas; alongado e um pouco comprimido. Alcança cerca de 60cm de comprimento total e 2kg. A coloração do dorso varia do castanho para esverdeado, os flancos são acinzentados e o ventre esbranquiçado. Apresenta pintas escuras espalhadas pelo corpo e nadadeiras.

Vive em pequenos rios de águas frias e oxigenadas, nas corredeiras, poços e remansos. Espécie carnívora, alimenta-se de peixes e insetos. A carne é de excelente qualidade. Peixe bastante esportivo.

Equipamentos leve e ultra-leve e na modalidade de fly; linhas variando de 4 a 10 lb.

Iscas artificiais, como pequenos spinners e colheres, pequenos plugs de meia água; e na modalidade de fly, moscas e ninfas.

Quando praticar o pesque-e-solte, evite pegar o peixe com a mão. Em último caso, utilize o puçá.

Tucunaré (tucunaré-açu; tucunaré-paca, tucunaré-pinima; tucunaré-pitanga; tucunaré-vermelho)

Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins, mas foi introduzido nos reservatórios da bacia do Prata, em algumas áreas do Pantanal, no rio São Francisco e nos açudes do Nordeste.

Peixes de escamas; corpo alongado e um pouco comprimido. Existem pelo menos 14 espécies de tucunarés na Amazônia, sendo cinco espécies descritas: Cichla ocellaris, C. temensis, C. monoculus, C. orinocensis e C. intermedia. O tamanho (exemplares adultos podem medir 30cm ou mais de 1m de comprimento total), o colorido (pode ser amarelado, esverdeado, avermelhado, azulado, quase preto etc.), e a forma e número de manchas (podem ser grandes, pretas e verticais; ou pintas brancas distribuídas regularmente pelo corpo e nadadeiras etc) variam bastante de espécie para espécie. Todos os tucunarés apresentam uma mancha redonda (ocelo) no pedúnculo caudal.

Espécies sedentárias (não realizam migrações), que vivem em lagos/lagoas (entram na mata inundada durante a cheia) e na boca e beira dos rios. Formam casais e se reproduzem em ambientes lênticos, onde constroem ninhos e cuidam da prole. Têm hábitos diurnos. Alimentam-se principalmente de peixes e camarões. São as únicas espécies de peixes da Amazônia que perseguem a presa, ou seja, após iniciar o ataque, não desistem até conseguir capturá-las, o que os torna um dos peixes mais esportivos do Brasil. Quase todos os outros peixes predadores desistem após a primeira ou segunda tentativa malsucedida. Todas as espécies são importantes comercialmente e na pesca esportiva.

Varas de ação média a média/pesada, com linhas de 17, 20, 25 e 30 lb e anzóis de n° 2/0 a 4/0, sem o uso de empates. O uso de arranque com linha grossa é recomendado para evitar a perda do peixe nas galhadas.

Iscas naturais (peixes e camarões) e artificiais. Praticamente todos os tipos de iscas artificiais podem atrair tucunarés, mas a pesca com plug de superfície é a mais emocionante. Os tucunarés "explodem" na superfície da água para capturar os peixinhos.

Na pesca com isca artificial deve-se procurar manter a isca em movimento, porque o tucunaré pode pegar a isca 4 a 5 vezes antes de ser fisgado.


sábado, 3 de janeiro de 2009

pesca de pacu no pesqueiro fiu-fiu em bauru




Esses peixes são bons de briga,otima opção de pesca esportiva!

pesca em iacanga !!!!



Olhem o Giuliano e seu troféu e eu com um belo tucunare usamos como isca camarão do próprio rio tiete

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

como cuidar das varas!

vara_chamada1.jpg
As boas varas do mercado têm na durabilidade um dos seus grandes destaques. Algumas são verdadeiras jóias com acabamento primoroso, proporcionando precisão nos arremessos e muita sensibilidade. Porém, mesmo com toda a tecnologia usada, elas não estão isentas de danos no transporte ou situações de uso onde alguns riscos são inevitáveis. Por isso, para manter aquela vara de estimação, verdadeira companheira de pesca, em estado de nova, vale por emprática alguns cuidados.

.1. Após a sua pescaria, lave com água e sabão neutro e deixe-a secar na sombra para não manchar a pintura. Nunca use produtos que contém ácidos.

.2. Os passadores e a ponteira devem ser lavados com pequena escova, água e sabão, para que a composição do fio e da resina utilizados na sua fixação, não seja alterada.

.3. Se os passadores e a ponteira já estiverem com início de oxidação, provocada pela maresia, use uma esponja de aço fina.

.4. Se a pintura do blanck (conudo ou corpo da vara) estiver fosca, use polidor automotivo líquido, para realçar o brilho.

.5. Se o blanck estiver com sua pintura original riscada ou desgastada, utilize lixa d'água n. 400 para remoção da tinta; em seguida, pinte o blanck com tinta spray automotiva, protegendo os passadores e a ponteira com fita crepe.

.6. Quando o cabo de cortiça ou EVA estiver liso e escorregadio (ocasionado pelo suor das mãos), use esponja de limpeza doméstica com água e sabão, ou ainda lixa d'água n. 200.

.7. Se após a limpeza o cabo de EVA estiver ressecado, dificultando a pegada, utilize vaselina líquida até que fique macio e com a cor renovada.

.8. Guarde sua vara de pesca em suportes que a mantenham na posição vertical, para que o blanck não adquira memória ou entorte.

.9. Quando for viajar para longas distâncias, utilize tubo de transporte. Os melhores são os de PVC com dispositivo de amarração do feixe de varas em seu interior.

.10. Quando transportar suas varas de pesca dentro de tubos, amarre o feixe para que o conjunto de varas tenha a sua resistência somada e assim suporte melhor as eventuais batidas.

Dicas para pesqueiros!

  1. Lagos e tanques de pesque-e-pagues, claro, normalmente estão repletos de peixes - hoje, das espécies mais variadas, raras até, prontos para serem pescados. E, alegam os puristas, pescar em condições tão favoráveis tira muito a emoção da pescaria. Isso porque, não raro, vê-se aquele pescador de primeira viagem se dar muito bem sem, digamos, utilizar técnica alguma - só a sorte.

Na carretilha, ao contrário do molinete, o carretel é móvel e gira livremente quando é tracionado pelo peso da isca. A cabeleira ocorre no momento em que ele gira com velocidade superior a saída de linha e, principalmente, quando a linha para de sair abruptamente e o carretel continua girando. Nessas situações a linha afrouxa e desenrola sobre o carretel, e o resultado é uma sobreposição de linhas embaraçadas difícil de ser desfeita. Porém, antes de indicar os procedimentos mais conhecidos para evitar cabeleiras, vamos explorar um pouco mais os aspéctos mecânicos e recursos das carretilhas.

.1. Estudo da área
Como em qualquer pescaria, primeiro você tem de saber quais as espécies que podem ser encontradas no local e, daí, partir para o peixe desejado. Cada espécie terá uma isca mais apropriada, tralha correta e horários propícios para se obter êxito na captura.

.2. O truque da ceva
Os exemplares maiores, mais desconfiados, demoram um pouco mais para chegar no tumulto. Por isso, procure cevar para atrair os pequenos e aguarde um pouco antes de lançar a isca. Quando perceber grandes rebojos, é a hora certa do arremesso.

.3. Comida pronta
Ração de peixe, cachorro e gato valem como isca. Se não tiver furo, utilize um furador para perfurar e assim facilitar sua acomodação no anzol. Normalmente passamos duas a três iscas com furo e travamos a saída, fixando uma terceira ração na ponta do anzolo. Antes de iscar: procure
deixar a ração na água uns três minutos para amolecer e ficar no ponto.

.4. Comida viva
Iscas naturais como grilo, bichos de pão e da laranja, minhoca, escargots e minhocuçus também podem ser utilizados. Mas deixe para comprar
no local. Assim, sempre os terá bem vivos e saudáveis - diferencial básico para atrair o peixe.

.5. Hora do lanche
Queijo, mortandela e pedaços de salsicha completam o arsenal de iscas. O queijo é mais indicado para os grandes redondos. A salsicha, para
matrinxãs, piaus e dourados. Para eles tenha um empate de aço, se não, a chance de ver sua linha cortada é grande. Mortadela cai no gosto dos catfishes e dos peixes de couro.

.6. Tilápia gigante
Para capturar seu grande exemplar de tilápia, procure utilizar uma massa mais doce ou bichinhos de pão. Utilize o apoiador para seu conforto e mantenha a linha sempre esticada para perceber qualquer movimento.

.7. O truque das tilapinhas
Quando há muitas tilápias pequenas roubando iscas, isque uma pequena tira de fígado e faça uma camada de massa em volta. As tilapinhas irão comer a massa, deixando o fígado para o exemplar maior.

.8. Para fisgar redondos
Grandes redondos podem ser capturados com pedaços generosos de pão francês e até nozes. Estes pesixes preferem os dias quentes do verão. No inverno, diminuem sua atividade, ficando imóveis no fundo sem comer. Mas se o lago for fundo e a espécie encontrar uma temperatura agradável, vale iscar no fundo para tentar sua captura. Frutas como goiaba, acerola, pitanga ou coquinho também entram na lista de iscas. Mas
não se esqueça de colocar um bom empate de aço para preservar a linha dos dentes fortes desses peixes.

.9. Peixe vivo para os bichos de couro
Pintados e outros grandes peixes de couro preferem pequenos peixes vivos como iscas. Mas o melhor mesmo é fazer um bolo de minhoca ou
minhocuçu e deixar lá no fundo. Mas vá com uma vara adequada para o tamanho do bicho. Fígado de boi ou coração de galinha também funcionam como isca.

.10.
Doce artimanha
Para envenenar sua isca, saiba que os grandes redondos preferem massa com cheiro forte, assim, o ideal é acrescentar queijo e retirar o ingrediente doce. Para tilápia, troque o queijo pelo açúcar. Vale acrescentar groselha ou essência de frutas como maracujá e laranja.

.11. Mão na massa
Para facilitar a vida do pescador, há uma grande variedade de marcas de massas para todos os gostos e espécies de peixes. Elas já vêm prontas para serem usadas, bastando apenas moldar no tamanho desejado. Outras vêm em potes ou embalagens plásticas, faltando adicionar água para dar liga. Acrescente apenas o suficiente para poder moldar e não aperte sobre o anzol. Apenas direcione o anzol para o meio da isca e encaixe. Se perceber que a massa está caindo no lançamento, dê mais liga - banana amassada resolve o problema.

.12. Técnica certa de inverno
Na época de frio, direcione sua pescaria para os peixes mais acostumados com essa condição, como os catfishes, carpas e tilápias. Estas espécies cessam sua atividade alimentar, apenas a reduzem em alguns períodos do dia. Mas isso não quer dizer que não seja possível capturar um pacu utilizando iscas no fundo.

.13. Tempo quente, pesca também
No verão, quando os peixes comem bem, fuja das áreas mais movimentadas do lago. O peixe não escuta, mas sente a vibração que é transmitida pela água. Falar nas margens pode, mas correria assusta o peixe, que acaba se concentrando no centro do lago. Nesse caso, se estiver utilizando uma bóia, posicione sua isca perto da superfície, junto aos rebojos. Se estiver pescando no fundo, arremesse também para esse local.

.14. Peixão na mão: e agora ?
Para tirar o seu troféu da água, faça uso de um passaguá. Se não for levar o peixe, procure manuseá-lo com cuidado e segurança no menor tempo possível. Lembre-se que quando sai um peixe grande, além da trocida habitual contra ou a favor, o dono do estabelecimento também fica de olho para ver o tratamento dispensado ao peixe.

.15. Rode o peixe
Os grandes redondos ficam mais calmos de cabeça para baixo. Para tirar a foto, procure acomodá-lo nesta posição. Mas atenção: não faça uso de pano, apenas molhe as mãos. Outro ponto importante é procurar manter o peixe sempre na horizontal para não prejudicar seus órgãos internos. Carpas têm a boca frágil, assim, procure não utilizar os alicates de contenção (com balança), que podem estourar a boca dessas espécies.

.16. Cuidado com o espinho
Tilápias podem ser retiradas da água, segurando-as firmemente na parte de baixo da boca. As grandes merecem mais atenção - cuidado com os espinhos do dorso. Um alicate de contenção resolve o problema com segurança, sem ser preciso tocar no peixe.

.17. No bambú
Somente na varinha de mão, procure posicioná-la junto da entrada ou saída de água doce do lago. Na entrada, a oxigenação é das melhores devido à movimentação. Na saída, é para onde vai parar a ração flutuante lançada no lago. Por isso, os peixes costumam se concentrar por ali. Utilizando pequenas bóias você pode posicionar sua isca na altura desejada - se for fundo, elimine a bóia. Vale lembrar que onde tem peixe pequeno, os grandões estão sempre na espreita.

.18. Bóia certa
Os pescadores de carpa cabeçuda utilizam no mínimo dois conjuntos com bóia para capturá-las. Primeiro, localizam a profundidade onde estão em atividade, que pode variar durante o dia, e depois direcionam suas iscas para lá. O conjunto precisa ser bem dimencionado, uma vez que esses peixes vão de 7 a 25 Kg. Cada pescador tem sua massa preferida, mas a base é batata cozida, amendoim moído (paçoca) e banana para dar liga. Colocar mel ou aç~ucar é um atrativo a mais.

.19. Hora boa
As melhores capturas nos pesque-pagues se dão de manhã ou no fim da tarde. A claridade e o calor forte do meio dia fazem os peixes irem um pouco mais para o fundo. Por isso, dias nublados podem render mais capturas. Alguns estabelecimentos funcionam também para pescarias noturnas onde pode-se capturar os grandes redondos e peixes de couro. Neste horário, devido ao pouco movimento, os peixes não ficam assustados
e encostam mais perto da margem. Fique atento nessa área.

.20. Vai chover ?
Excelente... Nuvens escuras e de chuva forte no ar ? Fique atento e preparado porque um pouco antes de cair o temporal, os peixes vão comer como loucos. Também logo depois da passagem da chuva é boa hora para voltar a tentar.


.21. Choveu ? O que fazer ?
Durante o período que estiver chovendo, opte pela meia-água ou fundo. Na meia-água, coloque bóias coloridas para melhorar a visualização. Devido à chuva, os peixes tendem a descer até encontrar uma zona de temperatura confortável. Raios e trovoadas, atenção, as varas atuam como para-raios - pare imediatamente a pescaria.


.22. Olho na linha
Se o local for livre de estruturas como galhadas, monofilamento de 10 a 20 lbs no molinete ou carretilha, completando com líder de 20 lbs. Um pequeno empate ajuda nos peixes com dentição. Para pacus ou peixes de couro, linha 15 lbs, com empate de aço.

.23. Plugs e spinners
Utilizando iscas artificiais, a fisgada tem de ser rápida. O peixe percebe a artimanha e larga a isca fajuta. Pequenos plugs ou spinners rendem bem.

.24. Qual é a ceva ?
Com pescaria direcionada para o fundo, utilize ração de coelho ou ração de peixe moída misturada com quirera ou milho. Para quem pesca na meia-água, use ração flutuante.

.25. Trio eficiência
Bóias cevadeiras aumentam as chances de fisgada, uma vez que permitem que a isca fique nas proximidades da ceva liberada. O conjunto - aroma, formato e movimento - faz a diferença num lago onde o peixe tem várias opções.

.26. Aperte o molinete
Ao utilizar molinete ou carretilha, procure deixar a fricção quase fechada, só abrindo caso sinta que o peixão é maior do que esperava. A
linha muito solta demora para cansar o peixe, além de permitir que ele passeie pelo lago - o que pode significar linha embaraçada com a dos
outros pescadores.

.27. Cuidado no fly
Na pesca de fly, atenção com os outros pescadores, principalmente com as crianças que aparecem do nada. Lugares afastados são mais seguros.

.28. Material básico
Não esqueça do boné e óculos escuros. A cadeira de praia dá mais conforto na pesca com isca natural.

.29. Tralha completa
Tenha sempre um alicate trava peixe e um de bico para retirar o anzol da boca do peixe. Apoiadores e sal-varas complementam sua tralha. Se quiser saber o peso, tenha na mão o alicate de contenção com balança - mas não faça uso deste para os peixes de bocas frágeis, como as carpas.

.30. A chumbada
Aqui não há mistério: chumbos oliva de vários tamanhos e os pequenos de amassar são os melhores. Anzóis de vários tamanhos, enfim, completam seu estojo de pesca.